Além do presidente do PL e parlamentares, o próprio Bolsonaro também tem medo de ser alcançado por quebras de sigilo telefônico
Foto: Divulgação/PL
Em meio às investigações pelos atentados terroristas de 8 de janeiro, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e parlamentares bolsonaristas têm sido cautelosos no uso do celular, tremendo eventuais grampos da Polícia Federal.
De acordo com informações da coluna de Igor Gadelha, no portal Metrópoles, eles têm evitado trocar mensagens ou conversar ao telefone sobre temas sensíveis, dando preferência aos encontros presenciais para tratar deste tipo de assunto.
Conforme apurou a publicação, em conversas reservadas os bolsonaristas admitem que o medo de grampos sempre existiu, mas afirmam que o temor intensificou após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizar a quebra de sigilo de oito apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras pessoas que mantivessem em contato com estes investigados.
“Valdemar não é investigado, mas você sabe que quem fala com investigado cai no grampo”, disse um interlocutor próximo ao presidente do PL.
Ainda segundo a coluna, diante desse temor, Valdemar tem evitado conversar assuntos delicados com Bolsonaro por celular. O próprio ex-presidente também tomou medidas neste sentido, além de trocar o número de telefone também reduziu ligações e trocas de mensagens por aplicativos.
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