O governador Ibaneis Rocha foi afastado por 90 dias pelo STF e o secretário Anderson Torres foi exonerado depois que vândalos invadiram as sedes dos três poderes
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Georges Seigneur, apresentou nesta segunda-feira (9) uma recomendação à exercício do DF, Celina Leão, pelo afastamento do secretário de Segurança Pública em exercício, Fernando de Sousa Oliveira, e todo o comando da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A medida é um desdobramento das sedes dos três poderes federais, no domingo (8).
O Ministério Público Federal (MPF) também abriu investigação para apura a conduta e eventual omissão do alto comando da Polícia Militar do Distrito Federal antes e durante os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes.
São alvos da recomendação o comandante-geral da Polícia Militar do DF, Fábio Augusto Vieira; o comandante operacional da PM do Distrito Federal, Jorge Eduardo Naime Barreto, e o comandante do Pelotão de Choque, Gustavo Cunha de Souza. Por decreto do presidente Lula, a segurança pública no DF está sob intervenção federal até 31 de janeiro.
O chefe do MPDFT argumentou, na recomendação, que informações, documentos, fotos e vídeos apontando omissões dos integrantes da PMDF durante os atos de vandalismo. Em razão destas ocorrências, o governador Ibaneis Rocha, exonerou o secretário titular e ex-ministro, Anderson Torrres, e depois foi ele mesmo afastado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
O órgão já havia anunciado a requisição de informações sobre a atuação da Polícia Militar antes e durante os ataques às instituições. Entre as informações requisitadas estão o quantitativo de policiais empregados na operação, quais as estratégias adotadas, qual o momento da constatação da adoção de atos extremistas e as medidas preventivas. “Se houver qualquer indício de irregularidade na atuação de qualquer uma das forças policiais do Distrito Federal, civil ou militar, o MPDFT vai abrir investigação para apuração dos fatos e das responsabilidades”, escreveu o MPDF, em nota. Com informações da Agência Brasil
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