Gestores de Alagoas, Sergipe, Rondônia, Roraima e Pernambuco também inseriram algum familiar em pastas
Foto: Manu Dias
Pelo menos cinco governadores que tomaram posse em janeiro nomearam parentes para compor as pastas de suas respectivas administrações, segundo o colunista Fábio Zanini, da Folha de São Paulo.
Entre os governadores está Jerônimo Rodrigues (PT), o gestor da Bahia escolheu como secretário de Meio Ambiente o advogado Eduardo Sodré Martins, enteado do senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo Lula no Senado. Também na Bahia, o irmão do vice-governador, Geraldo Júnior (MDB), José Acácio Ferreira, vai comandar a SEI, órgão de estudos econômicos e sociais da Bahia.
Outros quatro governadores inseriram parentes na administração. Já outros dois mantiveram os parentes, totalizando 7 governadores com familiar na gestão.
– Alagoas – Paulo Dantas (MDB) é o que mais terá familiares em sua gestão: nomeou a filha, uma prima e uma tia para cargos.
– Sergipe – o governador Fábio Mitidieri (PSD) escolheu sua mulher, a empresária Érica Mitidieri, para assumir a Secretaria de Assistência Social e Cidadania.
– Rondônia – o governador Marcos Rocha (União Brasil) renomeou sua mulher, Luana Nunes, para a Secretaria de Assistência Social.
– Roraima – Antonio Denarium (PP) manteve sua cunhada Tânia Soares de Souza no comando da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social.
– Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB), nomeou dois primos para sua gestão
O Supremo Tribunal Federal proíbe a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente de linha reta, colateral ou por afinidade, até terceiro grau da autoridade responsável pela nomeação. Contudo, há uma exceção para secretarias estaduais.
Procurados pela Folha de São Paulo, os governadores alegam que as nomeações responderam a critérios técnicos e não são irregulares, já que cargos são considerados de natureza política.
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