Alan Diego dos Santos Rodrigues confirmou versão de George Washington de Oliveira, outro envolvido no atentado que já havia sido preso em dezembro
Foto: Polícia Civil / MT
Após cerca de um mês foragido, o eletricista e taxista Alan Diego dos Santos Rodrigues confessou ter colocado uma bomba em um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília, na véspera do Natal de 2022. Ele se entregou à Polícia Civil do Mato Grosso na terça-feira (17).
A confissão do militante bolsonarista ocorreu nesta quinta-feira (19), durante depoimento ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal.
Seu envolvimento no atentado frustrado já havia sido comprovada em imagens das câmeras de segurança, que o mostravam deixando o artefato no local. Agora no depoimento ele detalhou sua participação, afirmando que recebeu a bomba do empresário George Washington de Oliveira, preso em 24 de dezembro.
Segundo a Polícia Civil, o depoimento corrobora a versão de George, que atribuiu a Alan a ideia de instalar a bomba, quando eles estavam no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
O empresário contou que produziu a bomba a pedido do taxista e um terceiro envolvido, Wellington Macedo de Souza, que hoje está foragido, mas já atuou como assessor de comunicação no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos na gestão da agora senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF).
Os três suspeitos tornaram-se réus na segunda-feira (16) e responderão pelo crime previsto no Artigo 251 do Código Penal, que trata de colocar em risco a vida, a integridade física ou o patrimônio por meio de explosão. A pena nesse caso é de prisão de três a seis anos, e multa.
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