Dino rechaça atos golpistas e defende diálogo, mas não descarta uso da força

‘Espero que não ocorram atos violentos e que a polícia não precise atuar’, disse o ministro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Diante da permanência de mobilizações bolsonaristas pelo país e anúncio de “guerra” em Brasília, mesmo após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB-MA) rechaçou os movimentos violentos e golpistas.

“Ontem conversei com governadores, inclusive que não são do nosso campo político. Queremos que a Iei prevaleça e não haja crimes”, declarou o titular do Ministério da Justiça, neste domingo (8), por meio de sua conta no Twitter.

Dino reforçou ainda a preferência pela resolução dos conflitos por meio do diálogo, mas não descartou o uso da força. “Estou em Brasília, espero que não ocorram atos violentos e que a polícia não precise atuar”, disse o ministro.

“Tomada do Poder’ pode ocorrer só em 2026, em nova eleição”, concluiu, ao rechaçar atos golpistas que pedem ruptura institucional.

No sábado (7), ele já havia se manifestado sobre os protestos violentos, salientando que “liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político etc.”.

Ontem conversei com governadores, inclusive que não são do nosso campo político. Queremos que a LEI prevaleça e não haja crimes. Estou em Brasília, espero que não ocorram atos violentos e que a polícia não precise atuar. “Tomada do Poder” pode ocorrer só em 2026, em nova eleição.

— Flávio Dino  (@FlavioDino) January 8, 2023