O professor brasileiro Enoch Borges de Oliveira Filho, recebe homenagem da Sociedade Internacional de Tecnologia de Embriões
- Foto: reprodução / Jornal da Unesp
Pela primeira vez, um cientista brasileiro será homenageado por suas pesquisas com fertilização (FIV) em vacas para melhorar a qualidade do rebanho nacional! Enoch Borges de Oliveira Filho, professor de veterinária aposentado da Unesp (Universidade Estadual Paulista), receberá o prêmio Pioneer Award, concedido pela International Embryo Technology Society (IETS), o equivalente ao Nobel na área. Por Renata Giraldi / SNB
“Estou com 78 anos de idade e aposentado da Unesp já há 26 anos, por isso a notícia desta homenagem foi completamente inesperada”, disse o professor, que receberá o prêmio na cerimônia, entre os dias 16 e 19 de janeiro, em Lima, no Peru.
A IETS é uma entidade internacional que reúne pesquisadores e profissionais ligados à embriologia e reprodução animal.
O prêmio é concedido anualmente como forma de reconhecer indivíduos que fizeram contribuições seminais ao desenvolvimento da área e esta é a primeira vez que ele será concedido a um brasileiro.
Qualidade do rebanho
Para o pesquisador, a técnica desenvolvida por ele em parceria com sua equipe, baseada na Fertilização in Vitro (FIV) é um dos fatores que colaboram para o contínuo melhoramento genético do rebanho brasileiro, seja para corte ou produção do leite.
Atualmente, a FIV é uma tecnologia difundida nacionalmente e cada vez mais acessível, com o surgimento de empresas especializadas e com o estabelecimento de um mercado em pleno crescimento.
“Fico feliz por ter sido escolhido entre tantos pesquisadores da Europa e dos Estados Unidos e compartilho a homenagem com meus colegas brasileiros que estão na batalha”, disse o professor aposentado.
Em seguida, o pesquisador disse: “Não temos um Prêmio Nobel para a área, mas é como se este prêmio fosse um Nobel. Ele mostra que é possível fazer as coisas bem feitas no Brasil sem pensar necessariamente no dinheiro”.
Técnica premiada
No laboratório do câmpus de Jaboticabal, no início dos anos 1990, o pesquisador adaptou para o contexto brasileiro a biotécnica da fertilização in vitro (FIV), desenvolvida na Europa. Leia mais no sonoticiaboa
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