Na cartinha encontrada por vizinhos, a garotinha pedia ao bom velhinho cesta básica e um manto de um personagem de anime.
Fotos: Reprodução/Crescer
É de cortar o coração ver uma menina pedindo comida de presente ao Papai Noel. Mas, por sorte, vizinhos encontraram a cartinha dela, se mobilizaram e ajudaram a família. Por Jéssica Souza / SNB
A garotinha de 9 anos, identificada como Juliana*, é de Santo André, no ABC Paulista.
Na cartinha encontrada pela moradora Raquel*, ela pedia ao bom velhinho cesta básica e um manto de um personagem de anime. “Era bem na hora do almoço, fiquei com os olhos cheios de água. Uma criança de 9 anos não deveria estar pedindo uma cesta básica no Natal”, disse emocionada.
Como achou a cartinha
Raquel contou que encontrou a cartinha na caixa de correspondência da casa dela no dia 27 de novembro, como não tinha o endereço exato, contou com a ajuda de uma amiga para localizar a família na região.
No dia seguinte, a moradora descobriu a família da garotinha. A mãe de Juliana* é catadora, tem três filhos e passa por dificuldades financeiras. Foi o suficiente para todos na vizinhança ajudarem.
“Todo mundo se mobilizou para doar. Cada um deu o que tinha: arroz, feijão, sabonete, papel higiênico, enlatados. Muitos biscoitos para as crianças, leite, chocolate, que é o que elas gostam de comer”, contou.
Final feliz
A entrega das doações foi feita na semana passada, dia do jogo do Brasil.
Raquel contou que ao chegar na casa da menina com os mantimentos, ela não se segurava de tanta alegria.
A mãe da Juliana, dona Teresa*, contou que todo ano a filha escreve a cartinha e entrega aos moradores com a esperança de ganhar uma cesta básica, mas que ela nunca havia ganhado.
“Pensei que as pessoas iam ver a carta e amassar”, revelou. “Sou muito grata”, agradeceu a mãe.
Segundo Raquel, os vizinhos pretendem fazer novas doações para a família, tanto de comida quanto de roupas, calçados e brinquedos.
E o coração da gente fica quentinho!!!!
*Os nomes das pessoas da matéria foram trocados porque elas preferiram ficar anônimas. Com informações da Crescer
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