Grupo avalia que a ação se trata apenas de uma tentativa de Valdemar Costa Neto responder a pressões internas da ala mais radical da sigla
Foto: Divulgação / PL
A representação protocolada nesta terça-feira (22) pelo PL para pedir invalidação de votos de urnas eletrônicas antigas no segundo turno das eleições é vista com descrédito até de ministros e aliados do presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com Igor Gadelha, no portal Metrópoles, a maioria dos ministros ouvidos por sua coluna avalia que a ação se trata apenas de uma tentativa do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, responder a pressões internas da ala mais radical da sigla.
Segundo a publicação, a equipe do governo e parlamentares próximos a Bolsonaro são “uníssonos” na previsão de que a representação será arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem sequer o julgamento do mérito. Para um proeminente ministro do centrão ouvido pela coluna, “não vai dar em nada. O TSE vai arquivar”.
Após receber a ação, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu um prazo de 24h para que o PL inclua na representação também o questionamento do primeiro turno, já que as mesmas urnas apontadas como falhas foram usadas naquela votação. Vale destacar que na ocasião o partido elegeu a maior bancada da Câmara, com 99 deputados.
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