Erasmo Carlos faleceu nesta terça-feira, 22, e foi homenageado por amigos em redes sociais
- Foto: reprodução
Ele cantou que queria “manter a fama de mau”, mas foi como o “Gigante Gentil” que Erasmo Carlos ficou mesmo conhecido. Nesta manhã de terça-feira, 22, o Brasil se despediu do “Tremendão”, que deixa uma carreira longa e de grande valor para a música nacional. Por Monique de Carvalho / SNB
Com 1,93 de pura ternura, Erasmo lutou por igualdade de gênero quando pouca gente falava do assunto (música Sexo Frágil), gritou pela democracia na campanha “Diretas Já” e deixou um legado de mais de 600 canções que influenciaram e influenciarão gerações e gerações de artistas.
Há cinco dias de ter vencido o Grammy Latino com o melhor álbum de rock de língua portuguesa, o “Garoto papo firme”, bonitão da jovem guarda, vai deixar saudade em fãs e amigos famosos, que encheram as redes sociais de homenagens emocionantes.
Da Tijuca para o mundo
Garoto da Tijuca, bairro onde passou toda a vida, no Rio de Janeiro, Erasmo era filho de mãe solteira e só conheceu o pai quando já tinha 23 anos.
Ele começou a trabalhar muito cedo e foi circulando pela Tijuca, que um dia trocou uns acordes com um cantor iniciante na época, o Tião Rodrigues, que mais tarde ganhou fama nacional como Tim Maia.
Foi com Tim que ele encontrou o amor pela música e, depois disso, não parou mais. Na década de 50, eles fundaram a banda The Sputiniks, junto com Carlos Imperial e outro cantor iniciante, que, mais tarde, se tornaria o grande parceiro de Erasmo: Roberto Carlos. Leia mais AQUI
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