A ordem, no momento, é não se envolver diretamente nas corridas às presidências da Câmara e do Senado
Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados
Os partidos que formam a coligação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogitam abrir mão da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados no início de 2023 visando conseguir maior governabilidade à futura gestão petista.
De acordo com informações da CNN Brasil, a avaliação é que pode ser melhor os partidos darem um passo para trás e apoiar outro nome que dê mais condições de unir os deputados federais em torno de matérias de interesse do futuro governo Lula do que lançar um nome próprio e perder a disputa.
Com a transição marcada para se iniciar nesta quinta-feira (3), a ordem, no momento, é não se envolver diretamente nas corridas às presidências da Câmara e do Senado. A única condição em que os partidos da coligação devem lançar um candidato próprio ao comando da Câmara de forma oficial é se tiverem certeza da vitória, o que se desenha como pouco provável.
Interlocutores de Lula já se aproximam do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que quer se reeleger ao posto, por exemplo. A expectativa é que eles se reúnam pessoalmente em Brasília na semana que vem.
Ainda segundo a publicação, mais alternativas também são cogitadas. Apoiar um nome do União Brasil, que será dono de uma das maiores bancadas da Câmara, como Luciano Bivar (PE).
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