Presidente do Senado se reuniu com o Arthur Lira (PP-AL) para debater o tema
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Em meio à pressão por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de parlamentares como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), contra a política de preços da Petrobras, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defende uma solução para a crise dos combustíveis sem uma intervenção direta na empresa.
“Já votamos dois projetos de lei complementar (PLPs 11 e 18) e um projeto de lei (1472) para tentar contornar a questão, além da PEC 15. O Congresso adotou medidas, sem prejuízo de outras que possam vir a ser implementadas. Defendo uma solução sem interferência na governança da Petrobras”, disse ele à coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles.
A prudência de Pacheco contrasta com o posicionamento de Lira, que subiu o tom nos ataques à Petrobras, exigiu a renúncia do presidente da empresa – José Mauro Coelho acabou, de fato, pedindo demissão nesta segunda-feira (20) -, ameaçou dobrar a taxação dos lucros e chegou a sugerir a privatização. Em um artigo na Folha de S. Paulo, ele disse não querer “confronto nem intervenção”, mas ameaçou que “se a companhia decidir enfrentar o Brasil, o Brasil vai enfrentar a Petrobras”.
Segundo a coluna, em meio à crise, Pacheco e Lira se reuniram nesta segunda-feira (20) para discutir o tema.
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