Foto: Divulgação / UFC Brasil
O UFC demitiu, nesta terça-feira (8), o peso-pesado baiano Carlos Felipe "Boi". A informação foi divulgada pelo jornalista Guilherme Cruz, do site MMAFighting.
No dia 18 de janeiro, o lutador foi condenado pela Comissão Atlética de Nevada a 18 meses de suspensão por ter acusado o anabolizante Boldenone e seus metabólitos em um exame antidoping de 16 de outubro de 2021. Na ocasião, ele perdeu por decisão uma luta contra Andrei Arlovski.
Boi já não poderia lutar até 16 de abril de 2023, e teria de pagar uma multa de 15% do valor de sua bolsa da luta contra Arlovski. No total, ele tem que desembolsar R$ 26 mil.
Essa foi a segunda suspensão do atleta na carreira. Em outubro de 2017, um mês após assinar com o UFC, a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) o pegou usando esteroides. Sua estreia na organização só ocorreu em julho de 2020.
Sobre o último teste positivo, o empresário do lutador, Thiago Okamura, não contestou a decisão, mas negou que Carlos Boi tenha ingerido a substância proibida de forma deliberada e consciente.
"Carlos sabia que não tinha feito uso de nenhuma substância ilegal e tinha acabado de testar negativo em dois testes consecutivos da USADA pouco antes desta data (25/08 e 13/09), e depois tivemos resultados negativos da USADA após a luta (12/11 e 26/11). O teste da NAC voltou com altos níveis de Boldenona (164 nanogramas/ml) e seus metabólitos (230 nanogramas/ml). Após algumas pesquisas, descobrimos que a Boldenona e seus metabólitos têm uma longa meia-vida, portanto, não aparecer nos seguintes testes da USADA foi incomum. Então, pedimos para testar a segunda amostra e, novamente, para nossa surpresa, ela deu positivo", diz uma nota enviada por ele.
Na carreira, Carlos Boi possui 11 vitórias e duas derrotas em 13 lutas.
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