Imunoterápico foi aprovado pela FDA (EUA) e está sem registro no Brasil, país que registra mais de 16,7 mil casos anuais
Foto: assessoria AMO
Um tratamento que combina o imunoterápico Pembrolizumabe com quimioterapia pode reduzir em até 36% o risco de morte no câncer de colo de útero persistente. O tratamento já foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência federal semelhante à Anvisa. Ainda não há o registro no Brasil
O câncer de colo de útero (ou cervical) é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres brasileiras, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no país. É causado pela infecção persistente por tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV), como observa a oncologista da Clínica AMO, Aknar Calabrich.
“ O estudo conduzido em vários países do mundo demonstrou que o uso de imunoterapia com pembrolizumabe associado a quimioterapia aumentou significativamente a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global das pacientes”, testemunha a especialista brasileira
O câncer de colo de útero é uma doença típica de países pobres e subdesenvolvidos. “No entanto, quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura chegam a 100%”, reforça Aknar Calabrich, que é oncologista clínica, chefe da divisão dos tumores ginecológicos da Clínica AMO e diretora de planejamento do grupo EVA – Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos.
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