Foto: Reprodução / Flamengo
A Petrobras confirmou, na manhã deste domingo (6), a indicação do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para o cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera (relembre aqui). O nome do dirigente será avaliado por acionistas numa assembleia geral marcada para o dia 13 de abril.
Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) no debate para a retomada dos jogos de futebol após o início da pandemia, Landim fez carreira na Petrobras, chegando a ocupar o cargo mais alto da BR Distribuidora, de onde saiu em 2006 para fazer parte do grupo empresarial de Eike Batista. Caso seja aceito, ele substitui o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.
Ele já foi cotado para o cargo em 2014, durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Na época, ele substituiria Graça Foster no comando da estatal, que enfrentava uma crise com escândalos de corrupção. Agora, por conta da alta no preço do barril de petróleo, a Petrobras enfrenta uma pressão interna de investidores para que haja um aumento no valor dos combustíveis.
Oito nomes indicados pelo governo devem ser avaliados na reunião entre acionistas. Segundo a Folha de São Paulo, além do presidente do clube carioca, duas outras figuras são novidade na composição da lista: o almirante Luiz Henrique Caroli e o engenheiro Carlos Eduardo Lessa Brandão.
Ainda de acordo com o jornal, o restante já está no conselho da estatal. Com a indicação de Caroli, o governo Bolsonaro mantém três militares no colegiado - os outros dois são o presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna e o oficial da reserva da Marinha Ruy Flacks Schneider.
Em julho do ano passado, Landim foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por gestão fraudulenta de investimentos que teriam provocado perdas de R$ 100 milhões aos fundos de pensão dos empregados Petrobras, da Caixa e do Banco do Brasil.
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