Brasil deve ter 41 mil casos da doença, terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil e com 50% de óbitos
Foto: assessoria Clínica AMO
Terceiro tipo mais comum no Brasil, o câncer colorretal deve registrar 41 mil casos este ano em todo o país, com letalidade de 50%. No mundo, é o segundo caso mais diagnosticado entre mulheres e terceiro entre os homens. Alertar os riscos deste tipo de câncer é o objeto da campanha Março Azul.
De acordo com a Clínica AMO, com base em dados do Instituto Nacional do Câncer, a Bahia deve ter 1.480 diagnósticos de câncer colorretal, sendo 1.020 em Salvador.
“Grande parte dos tumores têm origem a partir de pólipos, lesões benignas que podem se desenvolver na parede interna do intestino grosso e, que ao longo do tempo, podem se transformar em câncer”, explica a oncologista da Clínica AMO Anelisa Coutinho.
A médica alerta que os sintomas do câncer colorretal – que podem ser inexistentes no início – também estão presentes em problemas comuns como hemorroidas e verminoses, podendo atrapalhar a pronta identificação da doença. “Por isso, a avaliação médica é fundamental para o diagnóstico correto e tratamento adequado a cada caso, levando-se em consideração, sobretudo, o estágio da doença”, orienta a oncologista.
O diagnóstico pode ser feito a partir de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos em pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença. Outra opção é o rastreamento para assintomáticos e para os que pertençam a grupos com maior risco, como pacientes com histórico familiar ou pessoal de câncer.O rastreamento já está indicado a partir dos 45 anos para a população assintomática.
Os principais fatores de risco são: idade igual ou superior aos 50 anos, excesso de peso, alimentação pobre em frutas, vegetais e demais alimentos ricos em fibras, consumo de carnes processadas, ingestão de carne vermelha em excesso,história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, doenças inflamatórias do intestino e exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama (profissionais da radiologia industrial e médica).
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