Um comitê consultivo independente da agência reguladora norte-americana (FDA, sigla em inglês) recomendou, nesta sexta-feira (15), a aplicação de uma dose de reforço para a vacina da Janssen contra a Covid-19.
O imunizante, desenvolvido pela braço de vacinas da farmacêutica Johnson & Johnson, é aplicado em regime de dose única. A recomendação é que a "dose extra" seja aplicada com um mínimo de dois meses após a primeira, conforme publicação do G1. Foto: Jefferson Peixoto/Secom
Antes da recomendação, representantes da farmacêutica defenderam a vacinação a partir dos seis meses da primeira dose, segundo acompanhamento da resposta imunológica de pacientes.
A recomendação do comitê independente não é definitiva, e nem obrigatória, mas a agência reguladora normalmente a segue à risca.
Se a FDA aprovar o reforço da Janssen, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) fará recomendações específicas sobre quem poderá recebê-la.
No fim de agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que a farmacêutica informasse sobre a necessidade de dose de reforço ou de revacinação do seu imunizantes contra a Covid-19.
O objetivo, segundo a Anvisa, era de antecipar informações que permitam avaliar o cenário em torno da necessidade ou não de doses adicionais das vacinas em uso no Brasil.
O órgão também informou que pediu que a Janssen agende uma reunião com os técnicos da Agência para discutir dados disponíveis sobre a questão.
O imunizante da Janssen é o único em uso no Brasil que é administrado em apenas uma dose. Ele tem autorização para uso emergencial, aprovado em março.
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