Foto: Pixabay/Free
Após alguns gestores sinalizarem a possibilidade de relativizar o uso de máscaras como meio de prevenção à proliferação da Covid-19, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) emitiu uma nota pública, nesta sexta-feira (8), em defesa da manutenção do uso obrigatório da proteção facial. Segundo o conselho, a barreira mecânica criada pela máscara é “estratégia indispensável ao sucesso de nossos esforços contra a pandemia”.
A entidade argumenta que “a vacinação da população, a testagem e o consequente monitoramento dos casos detectados e de seus contatos, somam-se ao uso de máscaras, à lavagem frequente das mãos e a utilização de álcool em gel como medidas indispensáveis para a superação da pandemia”.
No texto, cita ainda que “outros interesses” não podem se sobrepor à “vida e a saúde de todos os brasileiros”.
“É preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder”, completa.
Na Bahia, tanto o governador Rui Costa (PT) quanto o secretário da Saúde da capital, Leo Prates, classificaram a medida como “precipitada” e "inoportuna" (aqui e aqui). A avaliação de dispensa do uso obrigatório de máscara já integra, por exemplo, o cronograma de enfrentamento à crise sanitária no Rio de Janeiro. A cidade prefeitura de Duque de Caxias, naquele estado, já flexibilizou, por meio de decreto municipal, o uso da proteção.
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