Foto: Reprodução / Flickr Palácio do Planalto
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou atrás e afirmou na noite desta terça-feira que decidiu não tomar a vacina contra a Covid-19. O presidente, que é acusado de ter ignorado ofertas de algumas vacinas, como a da Pfizer, e de ter debochado de outras, como a CoronaVac, disse em entrevista à "Rádio Jovem Pan" que viu "novos estudos" e que decidiu não ser vacinado.
"No tocante à vacina, eu decidi não tomar mais. Estou vendo novos estudos. A minha imunização está lá em cima. Para que vou tomar a vacina? Seria a mesma coisa jogar na loteria R$ 10 para ganhar R$ 2. Não tem cabimento isso daí", disse Bolsonaro, segundo o Globo.
Durante viagem ao litoral de São Paulo durante o feriado de Nossa Senhora de Aparecida, Bolsonaro criticou a exigência do comprovante de vacinação para ir ao jogo do Santos pelo Campeonato Brasileiro. Nas últimas semanas, o presidente elegeu como novo alvo de suas críticas a proposta do chamado "passaporte da vacina", que determina a apresentação o da carteira de vacinação para que se frequente alguns lugares.
Na entrevista, Bolsonaro disse não ser contra a vacina e justificou afirmando que, em dezembro, assinou uma medida provisória liberando R$ 20 bilhões para a aquisição dos imunizantes. O presidente, entretanto, afirmou que existe uma "sanha" para que se compre mais vacina e insinuou que essa exigência é impulsionada pelas empresas.
"Essa sanha de comprar vacina. Não sou contra a vacina tanto que só em dezembro do ano passado assinei uma medida provoisória de R$ 20 bi para comprar a vacina e hoje em dia praticamente todo mundo já tomou pelo menos a primeira dose. Agora, exigir a vacina, parece que cheira o mercado isso daí. Para mim, liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina é um direito dele e ponto final", afirmou.
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