Os dois exames de ressonância magnética do cérebro de participantes humanos indicam o fluxo sanguíneo antes (à esquerda) e depois (à direita) de um dos participantes do estudo fazer a oxigenoterapia.
Foto: Divulgação
O Alzheimer pode ser interrompido, ou mesmo revertido, por meio de uma terapia com câmara de oxigênio em salas pressurizadas.
O estudo, publicado na revista Aging , demonstrou que os sintomas dos pacientes melhoraram depois de cinco tratamentos de 90 minutos de oxigênio por semana durante três meses.
O trabalho é de pesquisadores israelenses da Universidade de Tel-Aviv. Por enquanto, eles estudaram seis pessoas mais velhas com deficiência cognitiva leve, um estágio inicial de perda de memória que é um precursor da forma mais comum de demência.
“Pacientes idosos que sofrem de perda significativa de memória no início do estudo revelaram um aumento no fluxo sanguíneo cerebral e melhora no desempenho cognitivo, demonstrando a potência da oxigenoterapia hiperbárica para reverter os elementos essenciais responsáveis”, disse o professor Uri Ashery, especialista em neurobiologia da Universidade de Tel Aviv. Por Andréa Fassina / SNB
O tratamento – denominado oxigenoterapia hiperbárica (OHB) – faz os pacientes inalarem oxigênio por meio de uma máscara em uma câmara pressurizada.
Ele já é usado por atletas para ajudá-los a se recuperar mais rapidamente e por celebridades que afirmam que ele vence o estresse.
Aumentando significativamente a quantidade de oxigênio nos tecidos corporais, os defensores dizem que o tratamento estimula a cura.
E quando foi administrado em ratos, ele removeu as placas amilóides do cérebro, que são um sinal revelador do Alzheimer.
Os especialistas acreditam que a terapia funciona alterando a estrutura dos vasos no cérebro e aumenta o fluxo sanguíneo. Com informações do Daily Mail
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