Foto: Myke Sena / MS
No Brasil, 11% das pessoas estão com o esquema vacinal incompleto por estar com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada. Além disso, a situação é mais grave quando se observa os vacinados com a CoronaVac, quando o índice é três vezes maior. A constatação veio a partir de dados do primeiro Boletim VigiVac, projeto da Fiocruz com objetivo de acompanhar a efetividade das vacinas utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os dados foram apresentados na terça-feira (28).
O boletim aponta que a taxa de atraso da segunda dose para quem se imunizou com a AstraZeneca é de 15%, com a Coronavac é de 32%, e da Pfizer, 1%. O boletim, contudo, ressalta que a vacinação com Pfizer é mais recente e, em comparação com as demais, existem ainda poucos casos possíveis de atraso de segunda dose.
Informações do levantamento são trazidos em reportagem do Estadão e mostram que o índice de 11% de atraso diz respeito a dados disponíveis até 15 de setembro.
A Fiocruz considerou apenas os indivíduos que tomaram a primeira dose e que ainda não tomaram a segunda. A situação de atraso vacinal diz respeito a quem não tomou o reforço após 14 dias da data prevista, ressalta a matéria.
Os dados que compõem o boletim foram retirados do Painel de Atraso de Segunda Dose de Vacina, desenvolvido para acompanhar o cumprimento do esquema vacinal proposto e avaliar o plano de vacinação. Os números são atualizados semanalmente.
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