Foto: Reprodução/TV Subaé
Em meio ao debate sobre a possibilidade de uma retomada segura das atividades escolares presenciais no Brasil, os estudantes de ensino médio Micael Souza (17), Matheus Rosa (17), Robert Viana (18) e Pauline Nascimento (17), da cidade de Feira de Santana apresentaram uma proposta inusitada, uma mochila anticovid-19.
A proposta, selecionada como finalista do Desafio Relâmpago Volta às Aulas, do Torneio SESI de Robótica, consiste em uma mochila confeccionada com tecido anticovid, feito com micropartículas de prata, que conseguem inativar diversos microrganismos em até dois minutos, inclusive o novo coronavírus.
Além do tecido, a mochila tem um design pensado para evitar contaminações. O projeto utiliza tecido de íons de prata como material externo e interno, tem um estojo embutido em uma das alças para evitar que a mochila seja aberta frequentemente, pequenos cravos na base para diminuir a área total de contato com o solo. Há ainda zíperes escondidos, bolsos internos para armazenamento de máscaras e álcool gel, e um bolso térmico para conservar a temperatura da garrafinha de água individual, já que bebedores não são recomendados.
O primeiro protótipo da mochila - tecido tricoline, tecido tricoline antiviral, zíper, argolas, cursores, regulador de alça, TNT, viés e serviço de costura – custou R$ 112,60. De acordo com o professor orientador da equipe, José Augusto Júnior, a curto prazo, a equipe pretende realizar parcerias com escolas que já voltaram às aulas presenciais e também uma vaquinha virtual para arrecadar fundos e produzir de 50 unidades para doação.
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