Ele estava internado em hospital de São Paulo com broncopneumonia
O cineasta José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, morreu nesta quarta-feira (19), aos 83 anos, em São Paulo. Ele estava internado no hospital Sancta Maggiore por conta de uma broncopneumonia. (Foto: Divulgação)
Considerado um dos mestres do terror mundial, Mojica ganhou o apelido do seu personagem mais famoso. Zé do Caixão era um coveiro sádico que aterrorizava uma cidade. Ele queria ser pai de uma criança perfeita e para isso queria encontrar a mulher perfeita, matando quem se colocasse no caminho.
A ideia, dizia Mojica, surgiu em um pesadelo. Na época, ele tinha 27 anos e já tinha dois longas-metragens no currículo, o faroeste “Sina de aventureiro” (1957) e o drama “Meu destino em suas mãos” (1961).
O famoso personagem apareceu pela primeira vez em 1964 em “À Meia-Noite Levarei Sua Alma”, um sucesso de bilheteria. Dois anos depois foi a vez da continuação “Esta Noite Encarnarei seu Cadáver”. Cada um vendeu cerca de 600 mil ingressos, segundo as estatísticas oficiais do extinto Instituto Nacional do Cinema (INC). Outras fontes, segundo o Extra, registram 1 milhão de pagantes por cada longa.
"Quando despertei do pesadelo, no comecinho de 1963, a ideia do Zé já estava definida, e então comecei a correr atrás de sobras de negativo em estúdios de São Paulo, como a Vera Cruz e a Maristela, para poder filmar uma história em que aquele homem procurava a mulher ideal para ser a mãe de seu filho", contou ele em entrevista a O Globo, em 2013. "O nome Josefel veio de um cara que eu conhecia e que mexia com defuntos, um agente funerário chamado Josef. Zanatas era brincadeira com Satanás". Leia mais em https://www.correio24horas.com.br
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