Após noticiarem a morte do médico chinês Li Wenliang, a imprensa chinesa voltou atrás e passou a afirmar que ele está internado em estado grave. O oftamologista foi o responsável por alertar aos colegas sobre o surto de coronavírus.
O jornal estatal Global Times chegou a publicar que o médico havia falecido em Wuhan, cidade que é o epicentro do surto. Já o People’s Daily, diário do Comitê Central do Partido Comunista, tuitou que a morte de Li havia provocado “sofrimento nacional”.
Em seguida, o Global Times teve acesso ao relatório do Hospital Central de Wuhan, onde Li trabalhava e estava internado, informando que o médico teve uma parada cardíaca e foi submetido a procedimentos de ressucitação. No momento, ele se encontra em estado crítico.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também havia lamentado a morte do médico. O diretor executivo da OMS, Mike Ryan, não chegou a informar a fonte da informação. “Estamos muito tristes com a morte do doutor Li Wenliang”, disse Mike Ryan, diretor executivo da OMS. “Precisamos celebrar o trabalho que ele fez no surto de 2019-nCoV”, completou.
Acredita-se que o médico tenha sido contaminado no início deste ano enquanto tratava uma paciente infectada. Ele contou, em sua rede social, quem em 10 de janeiro começou a tossir e passou a ter febre no dia seguinte. Seus pais também ficaram doentes e foram internados.
Ainda de acordo com o médico, os primeiros exames deram negativo para coronavírus. Já no dia 30 de janeiro, postou novamente dizendo que um novo teste identificou o vírus. “Hoje, o teste de ácido nucleico voltou com um resultado positivo. A poeira baixou, finalmente fui diagnosticado”.
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