Por: Só Notícia Boa
Foto: Shutterstock
Israel desenvolveu um método para detectar o coronavírus em apenas 15 minutos, quatro vezes mais rápido do que os métodos atuais, que levam aproximadamente 1 hora para diagnosticar a doença.
A nova tecnologia israelense é baseada na combinação de ótica e partículas magnéticas, e faz os testes pela saliva.
O novo teste foi desenvolvido pelo Dr. Amos Danielli, da Faculdade de Engenharia Alexander Kofkin da Universidade Bar-Ilan, em Ramat Gan, Israel e pode testar ao mesmo tempo 100 amostras de pacientes potencialmente infectados pelo vírus.
A tecnologia já foi usada para reduzir o tempo de diagnóstico do vírus Zika e atualmente está sendo usada no laboratório central de virologia do Ministério da Saúde de Israel no Hospital Tel Hashomer.
Como
O laboratório do Dr. Danielli desenvolveu um sistema para detecção sensível de sequências de RNA específicas do vírus, anexando o RNA do vírus a uma molécula fluorescente que emite luz quando iluminada por um raio laser.
Em concentrações muito baixas de RNA, o sinal emitido é tão baixo que os dispositivos existentes não conseguem detectá-lo.
“Se pensarmos na saliva de um paciente com o coronavírus enchendo uma sala inteira, então esse raio laser pode ser comparado ao tamanho de um punho; e a baixas concentrações de RNA viral, pode haver apenas 2-3 moléculas fluorescentes nesse punho”, explica Danielli.
A adição de partículas magnéticas à solução permite aderir às moléculas fluorescentes e leva a uma maior concentração de moléculas fluorescentes e uma medição muito mais precisa.
“Esse desenvolvimento depende do uso de dois pequenos eletroímãs, que são ímãs alimentados por uma corrente elétrica. Ao posicioná-los adequadamente, conseguimos criar um forte campo magnético e coletar todas as milhares de moléculas fluorescentes de toda a solução e agregá-las dentro do feixe de laser, multiplicando a intensidade do sinal por várias ordens de magnitude”, explicou. Mais em https://www.sonoticiaboa.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário