Vacina contra a gripe - Foto: divulgação
Este ano a campanha de vacinação contra a gripe vai começar em março e não em abril, como aconteceu em 2019.
A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira, 6.
Ele disse que antecipação já estava prevista antes do surto de coronavírus surgir no mundo.
A imunização pode ajudar a descartar casos suspeitos, já que os sintomas das duas doenças são parecidos e também a evitar que os serviços de saúde fiquem sobrecarregados de pacientes com sintomas respiratórios.
“A vacina confere grau de imunidade. Se você tomou a vacina, você tem alguns vírus que estão no componente dessa vacina e vão alcançar 95, 97, 98% de não ser [infectado] porque estavam na vacina. Isso ajuda o profissional de saúde”, afirmou Mandetta.
A declaração foi dada durante a 1ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite 2020, com secretários de Saúde dos Estados e capitais de todo o país para discutir estratégias de um plano de contingência caso o coronavírus chegue ao Brasil.
Calendário de vacinação
A campanha de vacinação da gripe começará em março e terminará em abril, com intenção de imunizar 58,6 milhões de pessoas.
O ministro da Saúde também alertou para a campanha de vacinação contra o sarampo. Neste ano, ela começa em 10 de fevereiro e termina em 3 de março. O público alvo será crianças e adolescentes de 5 a 19 anos. A segunda etapa deverá ocorrer de 3 a 31 de agosto, com público alvo de 30 a 59 anos.
O ministro da Saúde afirmou que o Brasil ainda passa por um período de planejamento preventivo contra o coronavírus, uma vez que nenhum caso foi confirmado em território nacional.
Ele afirmou também que os estados deverão apresentar um plano de contingenciamento atualizado contra o coronavírus até a próxima segunda-feira, 10.
“Cada estado vai ter que fazer um reunião desse formato com as cidades para construir cada uma a sua lógica”, afirmou.
Na quarta (5), o Ministério da Saúde afirmou que estima investir R$ 140 milhões em recursos para adquirir insumos no enfrentamento ao coronavírus, como a compra de máscaras cirúrgicas, luvas, materiais reagentes, entre outros. Com informações do G1
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