Foto: Reprodução / Extra
A Polícia Civil tem um trabalho árduo pela frente para esclarecer o atentado realizado por quatro criminosos na sede da produtora Porta dos Fundos, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, no dia 24 de dezembro (clique aqui e saiba mais).
De acordo com informações do jornal Extra, os agentes vão analisar, até a próxima semana, cerca de 80 horas de vídeos captados pelas câmeras de segurança que cobrem os arredores da empresas e toda a rua Capitão Salomão, por onde os homens fugiram pela contramão, até a rua Voluntários da Pátria.
“Será um trabalho exaustivo de análise de câmeras. Estamos melhorando as imagens para que tenham mais nitidez. Antes, por exemplo, parecia que um dos homens que aparecem na imagem não estava encapuzado. Agora, já conseguimos ver que um pano branco esconde parte do rosto dele”, informou o delegado Marco Aurélio de Paula Ribeiro, titular da 10ª DP, responsável pelas investigações.
Ainda segundo a publicação, testemunhas declararam à polícia que os agressores rondaram o local horas antes do crime, com o objetivo de aguardar que um bar próximo à sede do Porta dos Fundos esvaziasse. O ataque com coquetéis-molotov ocorreu às 5h21, então a investigação vai analisar as imagens de 1h até cerca de 6h, para tentar descobrir se algum dos criminosos passou pelas câmeras com o rosto à mostra.
A polícia tenta identificar ainda a caminhonete e a moto utilizadas no ataque. A baixa qualidade das imagens tem dificultado o trabalho e ainda não foi possível visualizar com nitidez os números das placas dos veículos. De acordo com o jornal, a 10ª DP constatou que quatro caminhonetes semelhantes à usada no ataque foram roubadas no Rio em horários próximos ao incidente, mas eles acreditam que os carros usados no crime não são roubados.
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