Além de solicitar a suspeição dos procuradores, a defesa ainda pediu que o ministro Alexandre de Moraes compartilhe as conversas da Lava Jato que envolvem o nome do ex-presidente.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impretou ontem (13) no Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de habeas corpus, para que os magistrados considerem nulas as condenações do petista na Operação Lava Jato de Curitiba.
Os advogados do petista usam como base para o pedido de liberdade as mensagens trocadas entre o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, com outros procuradores da República, reveladas pelo site The Intercept Brasil.
“O fato de o MPF ser parte da ação penal não permite que seus membros atuem infringindo tais garantias [legalidade, impessoalidade, moralidade e imparcialidade]. Ao contrário, têm eles o dever de zelar por um processo justo, no qual a acusação seja realizada de acordo com meios legítimos e com a observância do rule of law”, diz trecho do pedido.
Além de solicitar a suspeição dos procuradores, a defesa do petista ainda pediu que o ministro Alexandre de Moraes compartilhe as conversas da força-tarefa da Lava Jato que foram vazadas e apreendidas na Operação Spoofing, que envolvem o nome de Lula.
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