Foto: Divulgação
O deputado federal baiano Jorge Solla (PT) denunciou, nesta quinta-feira (21), a juíza federal substituta da 13ª Vara de Curitiba, Gabriela Hardt, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por homologar o acordo do Ministério Público Federal (MPF) com a Petrobras, que cria um fundo de R$ 2,5 bilhões.
O acordo foi suspenso pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Para Solla, Hardt não tinha competência para homologar o acordo. "Faz-se indagar como não fora percebido as arbitrariedades e ilegalidades incutidas na referida transação, pondo em dúvida a atuação imparcial e impessoal que deveria ter a magistrada", diz Solla, na representação.
Hardt ganhou notoriedade por substituir o juiz Sergio Moro no julgamento dos processos da Operação Lava Jato. Entre outras atuações, ela foi responsável por condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do sítio de Atibaia (SP) e por autorizar a prisão de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, suposto operador de propinas do PSDB.
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