Caracas, 28 mar (EFE).- O controlador-geral da Venezuela, Elvis Amoroso, anunciou nesta quinta-feira que o chefe da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país, foi proibido de ocupar cargos públicos por 15 anos.
Em anúncio exibido pela emissora estatal "VTV", Amoroso afirmou que a Justiça da Venezuela "presume" que Guaidó falsificou ou ocultou dados de sua declaração de patrimônio, tendo recebido dinheiro de entidades internacionais e nacionais sem informar o governo.
Segundo o controlador-geral, Guaidó realizou desde 2015 mais de 90 viagens para o exterior. Os custos seriam de 310 milhões de bolívares (cerca de US$ 94 mil, na cotação oficial do câmbio venezuelano), mas não esclareceu como pagou pelas despesas.
Muitas dessas viagens ocorreram com "aeronaves particulares".
Amoroso ainda afirmou que Guaidó permaneceu fora da Venezuela por 248 dias desde quando venceu as eleições para deputado da Assembleia Nacional. A Controladoria Geral calculou que o líder opositor gastou 200 milhões de bolívares (cerca de US$ 60,7 mil) para se hospedar em hotéis de luxo fora do país. Leia mais em https://www.bol.uol.com.br
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