Foto: Agência Brasil
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta quarta-feira (27) que pretende legalizar a situação dos médicos cubanos que permaneceram no Brasil após Cuba decidir deixar o Programa Mais Médicos, em novembro de 2018. Cerca de 2 mil profissionais não retornaram ao país caribenho.
Durante audiência na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, Mandetta explicou que a medida faz parte da proposta para alterar a legislação do programa, que deve ser enviada ao Congresso em abril. As informações são da revista Veja.
"Nós devemos ter uma proposta de como essas pessoas podem se reencontrar com a sua profissão, legalizados", afirmou o ministro. "Eles são muito mais vítimas dessa negociação que foi feita entre países, do que propriamente atores de algum ato que os colocasse dentro do país em situação irregular".
Mandetta acrescentou que a proposta do ministério tem o objetivo de "revitalizar" e "reformular" o Mais Médicos.
O programa foi criado em 2013, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e chegou a ter mais de 11 mil médicos cubanos. Neste ano, após uma série de exigências impostas pelo presidente Jair Bolsonaro, Cuba decidiu abandonar a parceria.
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