Colaboração para o UOL, em São Paulo
Resumo da notícia
Maquininha de cartão deverá apresentar ao consumidor pelo menos três simulações de parcelamento, com prazos e valores diferentes.
Banco vai definir os juros para cada cliente, conforme seu perfil de risco, tipo de compra e número de parcelas.
Entidade de cartões diz que o tradicional parcelamento sem juros no cartão vai continuar existindo.
Especialistas discordam e afirmam que novo modelo pode acabar com o parcelamento sem juros.
Consumidores e lojistas seriam prejudicados: comprador com menos renda pagará mais juros; lojistas devem pagar taxas operacionais mais altas.
A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito) anunciou as condições do sistema do parcelamento com juros no cartão de crédito, chamado pela entidade de "crediário no cartão". O produto já está disponível para consumidores. O parcelamento sem juros, que é a prática tradicional do mercado, continua existindo.
A maquininha de cartão deverá apresentar ao consumidor pelo menos três simulações de parcelamento, com prazos diferentes. A entidade disse que não irá determinar a taxa de juros. "A gente nem debateu este assunto", afirmou Pedro Coutinho, presidente da Abecs.
Caberá ao banco emissor do cartão definir as taxas para cada cliente, conforme seu perfil de risco, tipo de compra e número de parcelas. O limite também dependerá do cliente: pode ser o mesmo do cartão ou ser próprio do crediário.
Especialistas avaliam que o novo modelo prejudica o consumidor e o comerciante. O comprador com menos renda deverá pagar juros mais altos, por causa dos riscos de inadimplência. Os lojistas também deverão ter taxas operacionais mais elevadas. No limite, a situação poderia levar até a volta do cheque pré-datado.
Associação prevê taxas maiores para lojas e compradores
O presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurante), Paulo Solmucci, que também é diretor da Unecs (União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços), disse que um ponto positivo é oferecer o parcelamento com juros como uma opção de pagamento, e não como substituição ao parcelamento sem juros. Leia tudo em https://www.bol.uol.com.br
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