Foto: Reprodução / Facebook
Um soldado lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Alemão confessou a colegas que pode ter sido o autor do disparo que matou Eduardo de Jeses Ferreira, de 10 anos. A morte aconteceu na última quarta-feira (1º) e comoveu o país. Em seu relato, o PM afirmou acreditar que, devido à sua localização no momento da tragédia — ele estava próximo a uma mata na localidade conhecida como Areal, na Favela Nova Brasília — e à posição do corpo, foi ele quem atirou no menino. Após a confissão, o soldado teve um surto psicótico e chegou a ser internado no Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio. Embora tenha recebido alta, ele continua sendo submetido a um tratamento na unidade de saúde. A 8ª Delegacia de Polícia Judiciária das UPPs checa a conduta dos policiais que participavam de uma operação no Complexo do Alemão no momento em que Eduardo foi atingido. A investigação corre paralelamente ao trabalho da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, que apura a morte de menino. Dois soldados da UPP do Alemão disseram aos responsáveis pela averiguação, que abriram fogo para revidar tiros disparados por bandidos, mas apenas um deles admite ter atingido a criança.
A 8ª Delegacia de Polícia Judiciária das UPPs, que faz parte da Corregedoria Interna da PM, já ouviu 11 homens, incluindo um tenente. Já a DH recebeu depoimentos de 16 pessoas, incluindo moradores que acusam PMs de terem recolhido cápsulas perto do corpo da vítima. O projétil que atravessou a cabeça do menino não foi encontrado por peritos. BN
A 8ª Delegacia de Polícia Judiciária das UPPs, que faz parte da Corregedoria Interna da PM, já ouviu 11 homens, incluindo um tenente. Já a DH recebeu depoimentos de 16 pessoas, incluindo moradores que acusam PMs de terem recolhido cápsulas perto do corpo da vítima. O projétil que atravessou a cabeça do menino não foi encontrado por peritos. BN
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