O maleável diretor do carimbado Dnit, Luiz Antônio Pagot, que tergiversou no seu depoimento no Senado na terça e repetiu ontem na Câmara, jogou o jogo dos inconsistentes e oportunistas. Sua cartada estava exposta desde o início dos depoimentos: salvar o que pudesse do governo Dilma; ser “bonzinho” no que fosse possível e, em contrapartida, desejava continuar como diretor-executivo do Dnit, do Ministério dos Transportes. Recusou a hipótese de estar demitido alegando que apenas “cumpria férias”. Enquanto isso, como se tudo estivesse orquestrado, políticos da base aliada passaram a defender a sua permanência. Dilma ficaria mal se voltasse atrás. Foi assim que ela tomou uma posição, a única possível para não expor o seu comando na República à semelhança de um sorvete que se derrete ao sol. Resolveu dar um grito avisando aos navegantes que não voltaria atrás. A decisão estava tomada. Assim, Pagot terá que tocar em outro terreiro. A presidente, no entanto, passou a mão na cabeça da liderança do PR: “Nós estamos juntos, isso passa”. Que pena... Poderia dar uma vassourada em regra nos pupilos de Valdemar da Costa Neto, o mensaleiro.(Samuel Celestino)
Nenhum comentário:
Postar um comentário