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Os festejos juninos são o momento mais esperado do ano para muitos baianos. E a economia do Estado também aquece com a chegada de uma festa importante para os negócios e para a geração de emprego e renda. Por A Tarde
Na avaliação da Fecomércio-BA, muitos segmentos se beneficiam nesse período de junho, como os supermercados, setor de vestuário e o setor de turismo.
Especificamente no comércio varejista, a Fecomércio-BA estima que supermercados e vestuário movimentem 5,56 bilhões de reais no mês de junho, o que representa uma alta de 5,5% na comparação anual. “Esse dado não reflete exatamente os gastos das famílias com as compras para o São João, mas dada a importância do evento, entende-se que são tendências correlatas”, explica o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.
Os supermercados devem ser o destaque com aumento esperado de 6,5% com a movimentação da maior parte do faturamento de R$ 5 bilhões.
“Como a entidade sempre analisa nessas grandes celebrações, tanto os consumidores compram comidas e bebidas para fazerem eventos com familiares e amigos, quanto os empresários que precisam abastecer seus estoques para atender um público maior num hotel, restaurante, festas etc”, diz Dietze.
Em relação a preços, os ingredientes para os pratos tradicionais do São João estão com aumento anual, em sua maioria, acima da inflação média da região de Salvador, de 3,49%. Chama a atenção o aumento de 21,95% do arroz, mas bem menos expressivo estão o milho verde (7,42%), maçã (7,26%) e leite de coco (3,78%). Alguns outros itens ajudam nessa balança, pois apresentam retração no acumulado de 12 meses, como é o caso da farinha de trigo (-19,04%) e da mandioca (-7,45%). Essas informações são do IPCA, levantamento mensal do IBGE.