Brasileiro afirma que decisão de atuar na guerra da Ucrânia foi consciente
Foto: Reprodução

Matheus retornou ao Brasil no dia 15 de dezembro e relatou que, desde o início, vinha comentando com os familiares sobre a intenção de viajar, mas afirmou que eles não acreditaram que a decisão seria concretizada.
“Eu avisei quando já estava no aeroporto. Até então eu tinha comentado, mas acho que eles não acreditaram muito. Quando viram que eu estava indo de verdade, caiu a ficha. Foi aquele choque, mas depois não tinha mais o que fazer. Eles ficaram rezando para que tudo dê certo”, disse em entrevista ao G1.
Reservista do Exército Brasileiro, Matheus serviu no 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado, em Cascavel. Após deixar o serviço militar, passou a trabalhar como vigilante em empresas de segurança da cidade.
Segundo ele, a decisão de atuar no conflito foi tomada de forma consciente e responsável.
“Não é vitimismo, nem busca por atenção ou sensacionalismo. A realidade é séria e precisa ser tratada com responsabilidade. Falo apenas para esclarecer e evitar interpretações erradas”, afirmou.
O Ministério das Relações Exteriores emitiu um alerta em junho sobre o alistamento voluntário de brasileiros em forças armadas estrangeiras. Segundo o Itamaraty, cresceu o número de brasileiros mortos em conflitos ou que enfrentam barreiras legais para abandonar os combates.
Por isso, o órgão recomenda a recusa de propostas militares no exterior, advertindo que a assistência consular pode ser severamente limitada pelos termos dos contratos assinados pelos voluntários. Mais no aratuon
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