Proposta prevê percentual fixo de contribuição, escalonamento até 2027 e valor mínimo de mensalidade; cerca de 130 mil usuários devem pagar menos
Imagem: divulgação

De acordo com a proposta, o desconto no contracheque será de 5,5% em 2026 e aumentará para 6% em 2027. O escalonamento foi incluído após reivindicação dos servidores durante as negociações das últimas semanas.
O projeto também fixa percentuais específicos para dependentes. Cônjuges e companheiros passarão a pagar 50% da contribuição do titular, enquanto os demais dependentes — como filhos menores de 18 anos, enteados, menores sob guarda ou filhos inválidos — contribuirão com 22%.
Outra mudança é a criação de um valor mínimo de mensalidade: nenhum beneficiário poderá pagar menos de R$ 120 por mês.
O Estado também aumentará sua participação financeira no plano: dos atuais 2,5% para 3,25% em 2026, chegando a 4% em 2027. Entre 2015 e 2018, essa contribuição havia sido reduzida de 5% para 2%.
Segundo o governo, 130 mil usuários, cerca de 26% do total de 500 mil, devem ter redução no valor pago. No entanto, a proposta não estabelece um teto máximo de mensalidade, medida que era esperada por parte da categoria.
A justificativa do Executivo é que a reestruturação busca melhorar a assistência em saúde oferecida pelo Planserv, alvo de queixas de servidores devido ao descredenciamento de clínicas e profissionais, além da demora para conseguir exames e consultas.
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