Segundo a defesa de Débora de Batom saída teria caráter temporário
Heber Araújo - bahia.ba/politica

Segundo a defesa da baiana, que está em regime domiciliar, cumprindo uma sentença de 14 anos, a saída seria em caráter temporário, para comparecer a uma sessão na Câmara de Deputados, a qual foi convocada. Segundo os advogados, Débora foi convidada pelo deputado Coronel Meira (PL-PE) para prestar depoimento na audiência.
“Excelência, a convocação da requerente é legítima, visto o tratamento degradante a que todos os presos/réus do 8 de janeiro são submetidos desde 8 de janeiro, justamente devido à situação política de que tratam os processos e os julgamentos, ainda, diante do fato de a massa carcerária e até próprios agentes prisionais divergirem ideologicamente dos réus”, afirmaram os advogados.
A defesa ainda apontou que outros presos pelo envolvimento no 8 de janeiro também foram convocados e tiveram a autorização de ir à Câmara. “Direitos humanos não são uma pauta política ou ideológica, mas um direito inerente a todos os seres humanos, independentemente de raça, cor, etnia, religião ou ideologia”.
Os advogados ainda citam que Débora não é uma criminosa perigosa e que não apresenta risco de fuga. O requerimento ainda citava a ida de Fernandinho Beira-Mar, ex-chefe do Comando Vermelho, que recebeu a autorização de ir à Câmara em 2001.
Débora ficou conhecida após pichar a estátua localizada na frente do STF com as palavras “Perdeu mané”.
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