Diversas entidades que representam caminhoneiros rejeitaram a mobilização, alegando que a pauta estava partidarizada
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Segundo a corporação, o pedido de mobilização era irregular. “Conforme o Artigo 95 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), nenhum evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres pode ser iniciado sem permissão prévia da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via”.
A PRF acrescentou que manterá o “habitual trabalho diário de ronda e monitoramento dos 75 mil quilômetros de rodovias federais, observando o fluxo de veículos e eventuais fatos atípicos que possam acontecer no ambiente rodoviário”.
A convocação da greve havia sido feita recentemente nas redes sociais e grupos de mensagens pela União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC). O líder da entidade, conhecido como Chicão Caminhoneiro, protocolou uma pauta de reivindicações na Presidência da República, acompanhado pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho (pré-candidato ao Senado pelo Distrito Federal).
Em vídeo publicado nas redes, Chicão pediu que, em caso de paralisação, houvesse respeito às leis: “Não podemos impedir o direito de ir e vir das pessoas, temos que respeitar toda a legislação que é imposta à categoria no sentido de permitir o livre trânsito das pessoas”.
Apesar do apelo, a adesão foi considerada “esvaziada”. Diversas entidades que representam caminhoneiros rejeitaram a mobilização, alegando que a pauta estava partidarizada.
Entre os opositores, esteve Janderson Maçaneiro (“Patrola”), presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC), que se manifestou nas redes contrariamente à greve.
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