Essa seria uma decisão do próprio ex-ministro não estaria querendo receber os familiares na prisão
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Preso desde 14 de janeiro em Brasília, o ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, ainda não recebeu visita de familiares na cadeia e já teria solicitado atendimento psicológico. Apesar de sua família também morar na capital federal, conforme o site Metrópoles, essa seria uma decisão do próprio ex-ministro não estaria querendo receber os familiares na prisão.
Segundo pessoas próximas, Torres está abatido e, inclusive, já chegou a solicitar atendimento psicológico na prisão. Torres é investigado por omissão nos atos terroristas ocorridos às sedes dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. A decisão foi enviada ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na quinta-feira (19).
O depoimento de Anderson Torres à Polícia Federal (PF) foi remarcado para 2 de fevereiro. A mudança na data da oitiva, inicialmente prevista para o dia 23, foi decidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes para “garantir o tempo necessário à defesa para análise dos autos antes do antes do interrogatório”.
Sobre as declarações de Anderson Torres à Polícia Federal, logo após sua prisão na audiência de custódia, logo após sua prisão, em 14 de janeiro à Polícia Federal , Torres afirmou não dever essa conta. “O Ministério de Justiça e Segurança Pública foi o primeiro ministério a entregar os relatórios da transição. Isso (o mandado de prisão) foi um tiro de canhão no meu peito. No segundo dia de férias, acontece esse crime horrendo em Brasília e esse atentado contra o país e eu fui responsabilizado por isso. Eu jamais questionei resultado de eleição, não tem uma manifestação minha nesse sentido, eu fui o primeiro ministro a entregar os relatórios”, se defendeu Anderson Torres na audiência da semana passada. “Essa confusão entre os Poderes, essa guerra ideológica, eu não pertenço a isso, eu sou um cidadão equilibrado e essa conta eu não devo”. E finalizou: “Eu sou delegado de Polícia Federal, eu sou um cara sério, eu jamais concordaria com esse tipo de coisa (golpe de Estado). Eu não estou mentindo, eu não sou maluco. Eu lutei para o equilíbrio”, enfatizou.
Nas redes sociais, antes de retornar ao Brasil ele declarou ainda “Sempre pautei minhas ações pela ética e pela legalidade. Acredito na justiça brasileira e na força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá”.
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