Cidades no interior da Bahia registraram mais de 4 mil casos das doenças. Em Salvador, entulhos no bairro de Itapuã preocupam moradores.
Foto: Pexels
Os casos de dengue aumentaram na Bahia em 2022. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 35.817 casos da doença, o que demonstra um crescimento de 45% quando comparado com o ano de 2021, que teve 24.585 casos contabilizados. Conteúdo G1
Ainda de acordo com o Ministério, os casos das outras doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, zika e chikungunya, também aumentaram na Bahia. Em 2021, foram 13.896 casos de chikungunya, contra 18.425 vasos em 2022. O crescimento foi de 32%. Já a zika aumentou 23%, com 953 casos em 2021 e 1.177 no ano passado.
De acordo com Sandra de Oliveira, coordenadora estadual de doenças de transmissão vetorial, o momento de crescimento dos registros das doenças não indica uma pandemia. A infectologista Lorena Galvão concorda com Sandra. Ela explicou que a pandemia da Covid-19 e as fortes chuvas na Bahia contribuíram para o aumento do número de casos.
“Tivemos um dezembro com um grande índice de chuvas e sabemos que o mosquito precisa de água parada para seu ciclo de vida. Além disso, tivemos uma subnotificação de casos em 2020 e 2021, por causa da pandemia da Covid-19, e uma diminuição de investimentos nas campanhas de prevenção”, contou.
Em toda a Bahia, as cidades com os maiores índices de dengue são Piripá, com 4.193 casos; Maracás, com 1396; Livramento, com 968; e Porto Seguro, com 506, considerando o número de casos a cada 100 mil habitantes.
Já os maiores índices de chikungunya foram registrados em Macarani, com 5.541 casos; Paripá, com 4.291; Macajuba, com 3.490; Santa Cruz da Vitória, com 3.428 casos e Maiquinique, com 3.458.
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