Foto: Divulgação
O partido político Patriota expulsou o Cacique Tserere da legenda após a prisão do indígena por crimes contra a democracia. Em nota, assinada pelo presidente nacional da agremiação, Ovasco Resende, a Executiva manifesta “total repúdio aos atos praticados pelo Cacique”.
“Nosso partido reafirma total respeito às instituições democráticas e ao resultado do pleito eleitoral de 2022”, informa o texto, segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Suspeito de organizar movimentos que ameaçam o Estado Democrático de Direito (reveja aqui), o indígena foi preso pela Polícia Federal na segunda-feira (12), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Evangélico e autodenominado pastor, José Acácio Serere Xavante era filiado ao Patriota e ganhou notoriedade entre grupos bolsonaristas desde que começaram as manifestações em frente ao Quartel-General do Exército no Distrito Federal. A prisão dele serviu como estopim para apoiadores do atual presidente adotarem posturas violentas contra forças do Estado.
Após o indígena ser detido, um grupo de bolsonaristas tentou invadir o prédio da Polícia Federal, entrou em confronto com agentes e partiu para cima de policiais militares. Eles foram repreendidos com balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta.
Os arredores do edifício da PF se transformaram em uma espécie de campo de guerra, com manifestantes ateando fogo em ônibus e carros, quebrando paradas de ônibus, arremessando objetos contra as forças de segurança e deixando rastros de destruição pelas ruas de Brasília.
Segundo a Polícia Federal, o Cacique Tserere teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais, como em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde está hospedado o presidente eleito Lula (PT).
Nenhum comentário:
Postar um comentário