Pasta da Economia justificou nova estimativa com aumento de arrecadação e despesas menores do que o previsto
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Em uma edição extra do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, o Ministério da Economia revisou para cima a previsão para o superávit primário deste ano de R$ 23,36 bilhões para R$ 34,14 bilhões. No documento, a pasta justifica a nova estimativa com o aumento de arrecadação e queda nas despesas no comparativo com o previsto no relatório anterior, em novembro. Naquele documento, o Ministério da Economia antecipou que, por ser uma estimativa de superávit primário conservadora, havia a tendência de ela ser atualizada para cima.
No relatório extra, as estimativas de receita subiram em R$ 6,264 bilhões, em razão de tributos ligados ao lucro e receitas de concessões e privatizações – pagamentos de outorgas de usinas hidrelétricas ocorridas no fim deste ano. A previsão de despesas caiu R$ 5,844 bilhões. O recuo foi influenciado principalmente por subsídios e subvenções (-R$ 1,424 bilhão) e nas despesas discricionárias (-R$ 4,418 bilhões).
O secretário especial substituto de Tesouro e Orçamento, Julio Alexandre, ressaltou que no início do ano, o mercado estimava crescimento econômico de 0,3%, mas o cenário mudou de forma signficativa. “A projeção de mercado mais atualizada está em 3%”. Alexandre também citou gastos extras com o Plano Safra e o Proagro (+7,9 bilhões) e com os gastos da Previdência Social (+R$ 21 bilhões) em relação as estimativas do começo do ano. Com informações da Agência Brasil
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