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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

PL afirma que relatório visa apenas 2º turno para ‘grave tumulto processual’

O partido formou maioria no Congresso Nacional, no 1º turno, elegendo 99 deputados federais e oito senadores
Foto: Divulgação / PL
O Partido Liberal (PL) afirmou, nesta quarta-feira (23), que o relatório que pede a anulação de votos do segundo turno ignorou o primeiro para evitar “grave tumulto processual”. O partido formou maioria no Congresso Nacional, na primeira etapa das eleições, elegendo 99 deputados federais e oito senadores.

“Essa medida – não há como negar – traria grave tumulto processual e, repita-se, inviabilizaria a realização da verificação requerida”, diz o documento protocolado nesta quarta.

O partido de Bolsonaro reforçou o pedido feito de rever votos, mas somente no segundo turno. A resposta da legenda foi enviada hoje (23) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o presidente da Corte, Alexandre de Moraes, cobrar dados envolvendo o 1º turno da votação.

“Estender a verificação extraordinária pretendida também para o primeiro turno parece ser medida açodada, especialmente porque, como efeito prático, traria a própria inviabilidade da medida ora pretendida, em razão da necessidade de fazer incluir no polo passivo da ação todos os milhares de candidatos que disputaram algum cargo político nessas eleições, bem como seus Partidos, Coligações e Federações”, alega o PL.

O líder partidário Valdemar Costa Neto ainda ressalta que a Lei Eleitoral permite o questionamento caso haja “indícios” de erros ou problemas no sistema eleitoral e insiste citar a suposta vitória do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Nós não estamos discutindo a eleição, estamos discutindo a história do Brasil. Porque a soma das urnas novas que têm todo o cadastro, dá uma vitória para o presidente Jair Bolsonaro de um milhão e 78 mil votos se não forem consideradas as urnas que têm indícios. E toda eleição, toda votação, não pode haver dúvidas sobre o voto”, disse. “O voto tem que ser seguro. E, por isso, nós fizemos este levantamento. E se isso for uma mancha na nossa democracia, nós temos que resolver isso agora. Porque o problema é muito sério”, completou.

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