Paulo Sergio Nogueira, ministro da Defesa
Paulo Sergio Nogueira, que comanda a pasta, ressaltou aspectos que precisam de esclarecimentos adicionais e reafirmou a necessidade de uma análise ‘minuciosa’ no código-fonte das urnas eletrônicas
Um dia depois de ser divulgado o relatório de fiscalização do processo eleitoral brasileiro elaborado pelo Ministério da Defesa, a pasta emitiu uma nota na quinta-feira, 10/11, para ressaltar que o trabalho executado pelos técnicos militares – onde foi informado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que nenhum indício de fraude nas eleições foi encontrado – não exclui a “possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.
De acordo com a Defesa, há possíveis riscos na segurança dos programas eletrônicos instalados nas urnas eletrônicas, já que os itens se conectam aos computadores do TSE durante a compilação do código-fonte, os testes de funcionalidade não foram o suficiente para extinguir a possibilidade de um código malicioso alterar o funcionamento do sistema de votação, além das restrições impostas ao acesso adequado dos técnicos militares ao código-fonte e às bibliotecas de software.
“Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”, declara o Ministério.
Por fim, a pasta manifesta ou desejo de que seja realizado, com urgência, uma investigação técnica com uma análise “minuciosa” na compilação do código-fonte. Fonte: Jovem Pan
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