Segmentos do partido acharam a decisão de Moraes desproporcional e, principalmente, provocadora
Foto: Divulgação/STF
Com a multa imposta pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, ao PL, diferentes alas do partido se uniram para criticar a decisão do magistrado.
A ala raiz do partido, ainda que visse com ressalvas a iniciativa antidemocrática do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e seu anúncio público, achou a decisão de Moraes desproporcional e, principalmente, provocadora: 22 é o número de urna do PL.
Assim, parlamentares se uniram às críticas de bolsonaristas a Moraes. Reservadamente, se queixam de que as atitudes do magistrado são pouco pacificadoras e acabam fortalecendo os mais radicais dentro da sigla.
Na quarta-feira (23), Moraes determinou o bloqueio dos valores do fundo partidário do PL, do PP e do Republicanos até a quitação da multa de R$ 22,9 milhões imposta à coligação por litigância de má-fé.
Os outros dois partidos recorreram e, na sexta (25), Moraes acatou o pedido e concentrou a multa no PL —o valor representa 46% do fundo partidário já recebido pela sigla em 2022.
Além de impor a multa, o magistrado viu na iniciativa encampada pelo partido a “finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro” e determinou que Valdemar seja alvo de investigações no STF (Supremo Tribunal Federal), no inquérito das milícias digitais, e no TSE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário