Além disso, as filhas e a mulher do motorista irão receber pensão mensal
Foto: Divulgação/99
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas Gerais condenou a 99 a pagar uma indenização de R$ 600 mil à família de um motorista de aplicativo de Belo Horizonte, que no ano passado contraiu Covid-19 e, um mês depois, faleceu. As informações são da Folha de S.Paulo.
A pensão da esposa deve ser concedida até ela completar 76 anos e a das filhas, até os 24 anos.
Em resposta, a 99 afirmou à Folha que “não comenta processos ainda em andamento na Justiça”.
“Meu marido trabalhava de 10 a 12 horas por dia como motorista, ganhava cerca de R$ 1.500 por mês, era a principal renda na nossa casa”, declarou a mulher do motorista à Folha.
De acordo com ela, com a pandemia, a barbearia do marido fechou e ele começou a trabalhar como motorista de aplicativo, na categoria 99 POP.
“Ele descobriu que tinha Covid no dia 18 de maio e foi internado já no dia 21. Ele trabalhava direto, o período que não estava rodando, estava em casa. Mas não tinha nenhum suporte em relação à Covid. A 99 não me ofereceu nenhum suporte depois da morte dele”, declarou.
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