Criticado pelo presidente Bolsonaro e por oposicionaistas, reajuste teve sinalização positiva do Conselho de Administração
Foto: Geraldo Falcão/Agência Petrobras
A Petrobras confirmou no final da manhã desta sexta-feira (17) o reajuste de 5,6% no litro da gasolina e de 14,2% no óleo diesel. Os valores, que entram em vigor no sábado (18), se referem aos valores cobrados nas refinarias da companhia. Em nota, empresa alega que a gasolina estava há 99 dias sem aumento e o diesel, há 39 dias. Já o custo do GLP, o gás de cozinha, ficou inalterado.
A partir deste sábado (18), o litro da gasolina cobrado pela Petrobras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06. Segundo a petrolífera, a parcela da empresa no preço nas bombas passará de R$ 2,81 para R$ 2,96, em média. Já no diesel, que teve reajuste em 10 de maio, o litro vai pular de R$ 4,91 para R$ 5,61. A fatia da companhia no preço final irá de R$ 4,42 para R$ 5,05, em média.
O novo reajuste sofreu críticas nesta sexta, tanto do presidente Jair Bolsonaro, como de aliados do governo e oposicionistas. A mudança nos valores ocorre depois que o Conselho de Administração, que se reuniu extraordinariamente na quinta-feira (16), ter dado sinalização positiva.
Na nota em que anunciou a elevação dos preços, a estatal petrolífera alegou que “é sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando”, porém, argumenta a empresa, “quando há uma mudança estrutural no patamar de preços globais, é necessário que a Petrobras busque a convergência com os preços de mercado. É esse equilíbrio com o mercado global que naturalmente resulta na continuidade do suprimento do mercado brasileiro”.
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