Segundo o levantamento, para 2021, as contribuições foram de 46,9 milhões de euros
Foto: Divulgação/Vatican News
Na tentativa de ganhar a confiança dos fiéis, mostrando como suas contribuições de caridade ao papa Francisco são usadas, o Vaticano divulgou nesta quinta-feira (16) pela primeira vez o seu principal fundo. As informações são da Reuters.
O fundo Peter’s Pence, criado para auxiliar o papa a administrar a Igreja, é constituído por uma arrecadação feita em dioceses católicas romanas ao redor do mundo uma vez por ano, contribuições individuais e heranças e legados.
Segundo o levantamento, para 2021, as contribuições foram de 46,9 milhões de euros. Ante, os números divulgados anteriormente, a arrecadação recuou 15% em comparação com 2020, que por sua vez caiu 18% em relação a 2019. Entre 2015 e 2019, a queda foi de 23%.
De acordo com o ministro da Economia do Vaticano, padre Antonio Guerrero, declarou que a queda em 2020-2021 foi reflexo, pelo menos em parte, da pandemia causada pela Covid-19, quando muitas igrejas foram fechadas.
Entretanto, muitos católicos afirmaram que pararam de contribuir por causa dos escândalos financeiros do Vaticano, como o que envolveu a compra de um prédio em Londres.
Os investimentos do fundo totalizaram 65,3 milhões de euros, um déficit de 18,4 milhões de euros, coberto por outras receitas do Vaticano.
Pela primeira vez a divulgação detalhou como o dinheiro foi gasto. Cerca de 55,5 milhões de euros foram usados para ajudar nos custos com os departamentos do Vaticano, suas embaixadas de todo o mundo, sua estrutura de comunicação e ajudar as igrejas locais.
Aproximadamente 10 milhões de euros do Peter’s Pence foram direcionados a 157 projetos de assistência direta, incluindo aqueles para ajudar os pobres, crianças, idosos e vítimas de desastres naturais e guerra. Grande parte desses projetos estava na África e na Ásia.
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