Antibióticos, antialérgicos, dipirona injetável e até soro fisiológico estão escassos no mercado farmacêutico
Foto: Aristeu Chagas/Agecom
A Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) autorizou a liberação temporária do valor de remédios em risco de desabastecimento. A medida do órgão federal passa a valer a partir desta segunda-feira (13) até 31 de dezembro deste ano. A relação conta com antibióticos, antialérgicos, dipirona injetável e até soro fisiológico que estão escassos no mercado farmacêutico.
Alerta da saúde pública
Tanto as farmácias de rua com as dos hospitais públicos do país estão com estoques baixos ou já sem nenhum item de certos medicamentos. Entidades da área da saúde pública e privada fizeram o alerta para o Ministério da Saúde, pedindo que ajudem a regular o mercado.
Segundo a coluna de Samanta Sallum, do Correio Braziliense, a indústria do setor foi altamente impactada pela falta de insumos. A explicação está “na tempestade” formada na cadeia produtiva pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, pelo rigoroso lockdown na China, por causa da pandemia, e pelo aumento dos combustíveis e energia elétrica. Com alguns preços defasados em até 6 anos, a indústria paralisou a produção de diversos itens.
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