Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) temem que a escolha seja feita pelo próximo presidente eleito, que pode ser Lula (PT)
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Assim como fez com a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF), que levou cinco meses para ser pautada, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) dá sinais de que pode protelar a definição das vagas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, ele mostrou que não tem pressa para colocar o tema em pauta. “Calma que nós não temos nem mensagem [do presidente ao Congresso]. Cada dia com sua agonia”, disse Alcolumbre, nesta terça-feira (31), segundo informações da coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles. A declaração foi dada no lançamento da pré-candidatura de Luciano Bivar à Presidência pelo União Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu a lista quádrupla com os nomes dos candidatos ao STJ no dia 11 de maio. Dela, ele deve escolher dois nomes, que em seguida são sabatinados pela CCJ e depois no plenário do Senado.
A “calma” de Alcolumbre preocupa alguns bolsonaristas, pois a demora para definir a data da sabatina pode jogar para o próximo presidente eleito – que pode ser Lula (PT) – a escolha das duas vagas do Superior Tribunal de Justiça.
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